Circuito SESC de Artes vai estar em Fernandópolis nesta quinta-feira


Fernandópolis recebe nessa quinta-feira,21, o Circuito SESC de Artes 2010, na Praça do Teatro Municipal a partir das 16h.

O Circuito SESC de Artes 2010 vai percorrer o total de 88 cidades do interior, litoral e Grande São Paulo até o dia 7 de novembro. O Circuito leva mais de 200 artistas e outros 200 profissionais em 16 dias de programação.

A diversidade das linguagens artísticas será contemplada com atividades nas áreas de artemídia, artes visuais, circo, dança, literatura, música e teatro.

O imaginário da praça como ponto de encontro e de trocas simbólicas é o eixo da programação, que traz uma série de atividades, intervindo no espaço público, e propondo uma suspensão no cotidiano das cidades.

Acompanhe também o site do Circuito www.sescsp.org.br/circuito, em que 6 cronistas farão relatos diários sobre as cidades visitadas.

O Circuito SESC de Artes é uma realização do SESC SP em parceria com a Prefeitura de Fernandópolis e o Sincomércio. O evento é gratuito, reúna seus amigos e venha prestigiar.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

_artes visuais (das 16h às 19h)

6eMEIA: Uma intervenção divertida de grafite em cenários urbanos como calçadas e bueiros. O duo 6emeia foi criado e desenvolvido pelos artistas Anderson Augusto conhecido como SÃO, e Leonardo Delafuente conhecido como Delafuente, moradores do bairro da Barra Funda -SP onde se iniciou o projeto com o intuito da mudança e transformação do cotidiano. O objetivo é modificar o meio ao qual todos vivemos propondo um novo olhar e uma reflexão em cima de temas gerados pelo trabalho inusitado e criativo, que consiste em pintar bueiros, postes, tampas de esgoto e qualquer outro objeto que construa o cenário urbano.

_dança (às 17h)

Corpos de Passagem: A Cia. GRUA apresenta na forma de improviso, a intervenção de dança que busca o limite entre a rotina urbana e o universo poético e humano, propondo a interação com o público na rua do comércio de cada cidade para interagir com o comerciário. Em ruas de grandes cidades, a busca pelo limite tênue entre a rotina sufocante do caos urbano, das cifras e dos números, e o universo poético, sensível e humano, trazendo à tona questões pertinentes ao homem contemporâneo. Esta pesquisa está em constante mudança e amadurecimento, enriquecendo seus componentes com as experiências das performances nas ruas e na própria relação estabelecida com outros profissionais afinados com a dança, a performance e a improvisação – como músicos, cineastas, artistas plásticos, diretores, atores de teatro e pessoas das mais variadas áreas.

Atualmente, o repertório do GRUA enfatiza o caráter “camaleão” do grupo: a roteirização temática flui em função dos espaços para os quais é convidado a realizar suas performances, onde a criação simplesmente acontece de acordo com o lugar e condições oferecidas. Outro aspecto relevante no GRUA é a caracterização que marca o perfil do grupo: vestidos a rigor com costume completo, sempre em tons sóbrios – predominantemente preto – mergulham no tênue limite entre a rotina sufocante no caos urbano e o mundo do artista que existe em cada um de nós, trazendo à tona questões pertinentes ao homem contemporâneo.

_artes visuais (Das 17h às 21h)

Jogo Acervo SESC de Arte Brasileira: O jogo é mediado por um arte educador que apresenta cartas em que estão impressas imagens de obras do acervo do SESC, a partir das quais são propostas indagações e reflexões educativas relacionadas com os trabalhos artísticos. Com o objetivo de aproximar o público do universo artístico por meio do contato com obras de arte, além de divulgar as obras pertencentes ao Acervo SESC de Arte Brasileira.

_circo (Às 17h30)

Um Dia Com a Família Burg: A Família Burg traz a força e a simplicidade do circo tradicional numa leitura contemporânea perpassada pela sensibilidade do olhar do clown, sempre em contato direto com o público, aberto ao jogo e ao improviso. Sem distinção de idades, o espetáculo tem a característica de agradar a toda a família – da "Família Burg" para todas as outras! O espetáculo conta com números clássicos de palhaço, e ainda números da modalidade circense "Dandis", que era muito comum nos circos. Trata-se de uma forma de acrobacia realizada em trios que se utiliza muito humor e muita sincronia dos três participantes. Para completar, o espetáculo traz outra atração clássica dos circos, do mundo animal: uma simpática burrinha, a Filomena, na verdade um incrível boneco em tamanho natural, manipulado por dois atores. Orientação Acrobática: Marion Brede e Alex Brede. Elenco : Joana de Toledo Piza, Ivens Cacilhas e Guga Cacilhas.

_artemídia (às 18h30)

Lise + L_ar – Reações Visuais: Registros sonoros captados por Leandro Araújo e Daniel Nunes em centros urbanos que servem de fonte para os improvisos audiovisuais. A partir da transformação de sons em imagens digitais. A dupla Lise + L_ar – que explora, entre outras questões, a comunicação interpessoal mediada pela música contemporânea e as tecnologias visuais – é formada por Daniel Nunes e Leandro Araújo. O artista multimídia Araújo pesquisa, com o projeto L_ar, softwares voltados para a edição de imagens em tempo real para peças musicais e instalações multimídia.

O espetáculo “Reações Visuais” visa criar softwares capazes de transformar sons em imagens digitais. Registros sonoros captados pela dupla em grandes centros urbanos do país são convertidos em música eletrônica e servem de matéria-prima para os improvisos audiovisuais realizados no palco.

_teatro (às 19h10)

Aconteceu no Brasil, Enquanto o Ônibus Não Vem: O Grupo Arte da Comédia apresenta o espetáculo que retrata a relação entre os diversos tipos de indivíduos da sociedade brasileira. Num lugar perdido deste país moram Dona Josefina e as duas filhas que lhe restaram, Amarinda e Miranda. A primeira, muito objetiva e ambiciosa; a segunda, sonhadora e apaixonada. Um dia, chega a este lugar o Coronel Vicente Capador acompanhado de seu servo, Saci. Eles viajam em direção ao Porto de Santos, onde Capador pretende vender uma preciosidade que roubou da Floresta Amazônica: o último índio do Brasil.

Também chegam a este lugar, Biro-Biro, malandro do Rio de Janeiro, perseguido pela polícia; e Rosendo, sujeito simples, do Nordeste, que deseja retornar à terra natal depois de anos de trabalho em São Paulo. Ao perceber que estão perdidos num lugar longínquo deste país, obrigados a esperar o próximo ônibus - que só passará dentro de uma semana – resta aos forasteiros aceitar a hospedagem oferecida por Dona Josefina. Assim, as filhas de Josefina ficam satisfeitas, uma pela possibilidade de lucrar e a outra, pela esperança de encontrar um grande amor. Capador encontra em Amarinda uma aliada no seu plano de vender o índio e talvez vender também a bela mulata Miranda, como produto de exportação tipicamente brasileiro. Saci, Rosendo e Biro-Biro se unem para tentar impedir os propósitos dos vilões. Mas quem realmente consegue encontrar a solução para salvar o Índio e Miranda é Dona Josefina.

É por meio das relações entre personagens-tipos da formação da cultura brasileira, como malandros, coronéis, mulatas, mães, servos, patrões e empregados que se estrutura a metáfora social de nossa realidade abordada neste espetáculo pela Commedia dell’Arte.

_literatura (às 20h15)

Malocália: Novo projeto da Poesia Maloqueirista. O coletivo realiza atividades voltadas à poesia contemporânea desde 2002, produzindo publicações, eventos multimídia, intervenções urbanas e oficinas. Malocália reúne elementos de poesia falada/performática, música, artes visuais, expressão corporal e cultura popular, num jogo fluido e espontâneo, próximo a jam sessions mambembes, em que um time montado poetas, grafiteiros, compositores e performers revezam-se a cada edição.

A produção é de Vani Fátima e a direção é de Caco Pontes. Dos trópicos urbanos, eis que surgem Maloqueiristas e agregados, miscigenando tendências, intervindo, provocando. Poetas da fala, corpo e mente, com participação de batucadores e engenheiros das frequências sonoras, interagindo com os transeuntes, no contra-fluxo da oralidade apoteótica. Mais um manifesto lançado ao vento, reunindo velhos-novos movimentos.

_literatura (às 21h15, exibição)

Repórter Abelha: Aldo Quiroga é um vídeo-repórter que entrevista pessoas da cidade sobre suas referências de literatura e, ao final do dia, promove um encontro para mostrar os registros. O Repórter Abelha é uma produção expressa em vídeo durante a programação do Circuito SESC de Artes.

O vídeo-repórter passa o dia entrevistando em vídeo pessoas da cidade sobre suas referências de literatura: livros que estão lendo no momento, poetas e escritores preferidos, etc. Esse material é editado e apresentado no telão do palco antes do show musical da programação promovendo um encontro das respostas registradas com o público.

_música (às 21h30)

Hyldon: Para terminar as atividades nada melhor que um show para fechar a noite com muita animação. O show integra o lançamento do CD e DVD, intitulado, "Na Rua, na chuva, na fazenda", que comemora os 35 anos da carreira do cantor e compositor Hyldon, que ao lado de Tim Maia e Cassiano é um dos grandes nomes da soul music brasileira.

O álbum é um registro da carreira do artista que traz na bagagem as canções "Na Sombra de Uma Árvore", "Acontecimento", "Sábado e Domingo", "As Dores do Mundo" e muitos outros integram o show.

Com Hyldon e Cassius Theperson - bateria, Daniel Rodrigues Barbosa - sax e flauta, Marlon Sette - trombone, Ramon Pinto Torres - contra-baixo, Wagner Da Rosa Tavares - guitarra e Voz e Marcio Pombo – teclados.

_literatura
Crônica Paulista
Índigo

A blogueira irá acompanhar todo o circuito e irá escrever um artigo de cada cidade postando no blog do circuito. Índigo escreve diariamente na internet há quatorze anos. Hoje tem 23 livros publicados para crianças e adolescentes. Entre eles, Um pinguim tupiniquim (Girafinha, 2009), O colapso dos bibelôs (Moderna, 2008) e A maldição da moleira (Girafinha, 2007).

Atualmente mantém o blog www.diariodaodalisca.zip.net.
Índigo fez sua estreia literária na internet em 1996, e foi considerada uma pioneira na publicação de contos na web. Publicou seu primeiro livro em 2001 – Saga animal, um romance infanto-juvenil. No ano de 2005 criou seu primeiro blog: 73 Obsessões. Depois vieram 73 Bichos e 73 Subempregos. Hoje Índigo tem 23 livros publicados para crianças e adolescentes. Em 2006 foi vencedora do 1O Prêmio Literatura Para Todos, do Ministério da Educação, na categoria contos com o livro Cobras em Compota. Formou-se em jornalismo pela Mankato State University, nos Estados Unidos. Nascida em Campinas, atualmente vive em São Lourenço da Serra.

SERVIÇO:

Circuito SESC de Artes 2010

Fernandópolis
Dia 21, quinta
A partir das 16h

Fonte:
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de Fernandópolis
Na do Praça Teatro Municipal
Grátis.

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