Cidade de Orindiúva


Orindiúva, é um nome indígena de origem Tupi-Guarani e significa “Aroeira” uma madeira dura. A cidade recebeu esse nome em virtude da existência da grande quantidade dessa madeira na região.
Há 3 de outubro de 1929, os primeiros marcos, é erguido na praça principal , a “PRAÇA MARIA DIAS”, o cruzeiro e é inaugurada a primeira Igreja, coreto e sino. Este dependurado a porta da Igreja, servindo de suporte dois postes de aroeira. Ao importante ato, segue-se uma grande festa religiosa homenageando “Santa Teresinha” padroeira da cidade. Em 1929, ano de sua fundação, “Maria Batistina Dias”, latifundiária na região loteou 800 alqueires de terras, em glebas vendidas para imigrantes europeus e asiáticos, reservando-se uma área às margens do Córrego Barreirão para a formação do patrimônio, recebendo a Praça atual, principal da cidade, o seu nome como homenagem.
Esta é a origem de Orindiúva, município situado entre dois importantes rios: Rio Grande e Rio Turvo, com área de 242 Km2, divisando com os municípios de Paulo de Faria, Icem, Palestina, Nova Granada e o Estado de Minas Gerais.
A elevação de distrito ocorreu em 12 de março de 1935 , através do Decreto n.º 7009 com o nome de Vila Toledo, em homenagem a família doadora do Patrimônio. Coube a Frugêncio Martins de Oliveira, viajante e comerciante, conhecedor do idioma indígena, juntamente com os políticos locais a sugestão do nome “ORINDIÚVA”, imediatamente acatado pêlos habitantes da povoação.
Foi elevada a município pela Lei Estadual n.º 8.050, de 28 de fevereiro de 1963, desmembrada do município de Paulo de Faria, com área de 254 Km2.
Sua economia é essencialmente agrícola. A cultura predominante é a cana de açúcar, destinada a produção de álcool hidratado e açúcar com uma produção de 600.000 mil litros/dia de Álcool e 1.500.000 sacas de açúcar anual. A destilaria denomina-se: Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda. Outras culturas existentes, em menor escala, laranja, milho e soja. No setor pecuário predomina o gado de corte e leiteiro.

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Cidade de Floreal


Por volta de 1930, começaram a chegar a Floreal e região os primeiros povoadores, que foram verdadeiros bandeirantes em meio ao traço marcante dessas paisagens – as grandes matas ou Florestas.
A derrubada de matas, com a fixação do homem na terra, foi a primeira providência. Seguiu-se o cultivo da terra e a criação, com aumento gradativo do gado e suínos.
Em 1932, num movimento humano natural, sem nenhum planejamento ou objetivo senão vencer as dificuldades, modificando a paisagem das matas – daí o primeiro nome da localidade, Floresta – e marcar a presença do homem na região, começaram a surgir as primeiras habitações, que eram bastante rústicas. Dois nomes se ressaltaram nessa época: Cândido Poloni e Atílio Sbroggio, que eram proprietários no Município.
Ao redor de um quadro de terras, onde o espírito social e cristão do homem fez derrubar a mata, e onde “Júlio Mineiro” plantou e fez a sua colheita de arroz até 1934, foram se erguendo as habitações em pequeno número.
Em 1935, a 06 de Agosto, cumprindo devoção de moradores, realizava-se um terço. A devoção era de São Bom Jesus, em cuja fé se assentou a coragem e a resistência do homem de então, para vencer as intempéries próprias da época e, principalmente, daquele meio ambiente.
Assim surgiu a “Vila Floresta”.
São Bom Jesus é hoje o padroeiro da cidade.
Com a evolução das atividades agrícolas e pecuárias, a Nova Floresta, que teve como primeiras famílias moradoras os Tizzo, os Boracini, os Sbroggio e Procópio Davidoff, merecia um reconhecimento pelo trabalho de sua gente.
Assim, em 1944, com o nome de Floreal, é criado o Distrito de Paz, pelo Decreto-Lei Estadual nº 14.334, de 30 de Novembro.
A 31 de Dezembro de 1958, pela Lei nº 5.121, é criado o Município de Floreal, que se desmembra então de Nhandeara e passa a ser uma unidade territorial politicamente independente, com a instalação a 1º de Janeiro de 1960 e a conseqüente posse do primeiro Prefeito, Guilherme Lojúdice, e a primeira Câmara de Vereadores.


Conheça mais: www.floreal.sp.gov.br

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Cidade de Indiaporã


A primeira vila foi fundada em 1938, nas proximidades da barra do Ribeirão Água Vermelha, pelo Senhor Valério Luis e recebeu o nome de Itaporã que na língua indígena significa “Pedra Bonita”.

Itaporã logo foi se povoando. Os primeiros moradores foram Valério Luis e José Veiga de Araújo, o farmacêutico, Faustino Moreira Gonçalves, José Cesário, Otaídes de Castro, o botequeiro, Nicola, o pedreiro que construiu a primeira capela de Itaporã, o Vicente Baptista, o dono da 1ª venda, o qual transportava toda a sua produção em carros-de-boi para vender em Tanabi e trazia mercadorias para sua venda em Itaporã.
A escola era feita de pau-a-pique pelo senhor Vicente Baptista e o primeiro professor foi José Florentino Muniz.
A região já contava com um número razoável de pessoas e famílias. Todos imbuídos por um mesmo ideal.
Até que em 08 de Agosto de 1939, três jovens: Hipólito de Moura, Alcides Borges e Francisco Leonel Filho combinaram de adquirir do senhor Luiz Antonio do Amorim, conhecido popularmente por Luiz Caetano, uma gleba de terras.

O ideal era de que, com estas terras, formar um patrimônio no interior paulista, que posteriormente se transformaria em uma cidade.
O Senhor Luiz Antonio do Amorim, animado pelo mesmo ideal, disse que faria uma doação do terreno da praça central, a qual leva, em homenagem póstuma, o seu nome, e que o restante seria loteado e vendido.
Na época, eram 94 datas de terras cujas propriedades eram 47 contribuintes, e a escritura foi lavrada no Cartório de Registro Civil de Monte Aprazível, sob número 14.021.
Em 1º de Janeiro de 1940, houve um mutirão para roçar o local onde seria a praça da capela.
Compareceram 22 pessoas com foices, machados, enxadões e enxadas. Fez-se a roçada, arrancaram-se os tocos, foi marcado o local de capela, em seguida, fizeram um poço de água.
Neste dia houve pagode à noite toda.
Com a fundação de Indianópolis, Itaporã foi se esvaziam do pouco a pouco, até que se acabou de vez. A igreja foi demolida e seus tijolos foram traslados e usados na construção da capela do cemitério de Indiaporã.

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Cidade de Meridiano


Pelos registros existentes, por volta da década de 1940, começava a germinação de mais uma urbe. Chegando por aqui os pioneiros exploradores e aventureiros, homens que na esperança de conseguir um nível econômico vais elevado pela exploração das terras férteis da região, adquiriram glebas no núcleo dos atuais córregos São João, Maravilha, das Pedras e Marinheiro, sendo predominantes os senhores Ernesto Cavalin e João Machado Pereira, que tiveram em suas áreas o ponto crucial do início da cidade. Surgiram os arrendatários e demais pessoas interessadas em fixar residências nestas localidades, acreditando fazer fortuna ou melhora de vida, graças a tendência propícia das terras férteis da região.Nascia assim duas povoações com os nomes: São João da Maravilha e São José da Maravilha. Esses nomes continuaram até a data em que foi elevado a categoria de distrito de paz, em 24 de dezembro de 1948, pela Lei Estadual nº 233, promulgada pelo Governador Ademar Pereira de Barros, quando então recebeu o nome de MERIDIANO. Agora na categoria de distrito, pertencente ao município de Fernandópolis, com a estrutura de uma cidade adolescente que pretendia conquistar a maturidade, travou-se pelos meridianenses a luta para conseguir a sua emancipação política com vistas a ter a sua própria autonomia, realizar as suas pretensões, sanar as suas deficiências, enfim, desenvolver a sua administração independente. Graças aos esforços das autoridades constituídas, finalmente se concretizou esse acalentado sonho. Em 18 de fevereiro de 1959 pela Lei Estadual nº 5.285, Meridiano galgou esta conquista. Categorizado a Município, teve a sua instalação no dia 1º de janeiro de 1960, sendo o seu primeiro Prefeito Sr. Donato Marcelo Balbo, que organizou a instalação dos serviços municipais e deu início a uma administração cheia de dificuldades, dada a escassez de equipamentos, ferramentas de trabalho e pessoal, mas que tudo dentro de pouco tempo estava superado.O Vice-Prefeito daquela Legislatura foi o Sr. Alderize Zapparoli e a Câmara de Vereadores foi constituída dos seguintes edis: Antonio Ferreira Fontes; Antonio Pereira Filho; Carlos Eugênio Masson; Eliseu Antonio Bueno; Fernando Morandin; Luiz Silvério Quadreli; Luiz Rizzato; Orlando Rizzato e Raul Sóssio Terra. Naquela primeira gestão Donato Marcelo Balbo, foi praticamente o prefeito que edificou os alicerces do Município de Meridiano; adquiriu os primeiros veículos e equipamentos rodoviários para a conservação das estradas municipais, deixou o serviço de abastecimento de água da sede quase concluído; construiu prédios escolares na zona rural com a implantação de merenda à todos; conseguiu através do Estado a construção do prédio do Grupo Escolar; reformou totalmente o antigo prédio do Grupo para nele ser instalada a Prefeitura Municipal que estava funcionando em local alugado de particular e incompatível para desempenhar as suas atividades públicas. Energizou toda a cidade, entregando ao seu sucessor um município com reais sintomas de franco progresso.
Conheça mais: www.pmmeridiano.com.br

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Cidade de Cosmorama




Nos sertões de Tanabi, entre os rios Preto e São José dos Dourados, diversos povoados foram formando, interligados por estradas, caminhos ou simplesmente " picadas ".Aproveitando o cruzamento de duas dessas vias primitivas, o Cel. Militào Alves Monteiro, resolveu fundar um patrimônio, ao qual deu o nome de " Santa Helena ", incumbindo o agrimensor Jerônimo Vilas Boas de proceder ao levantamento da área de cerca de 10 alqueires, onde foram traçados quarteirões e arruamentos e demarcados os lotes, que passaram a ser vendidos, em 1926.Iniciaram-se as primeiras construções, mas o progresso da localidade era muito lento, até que Júlio Catini, morador e industrial de Tanabi, resolveu instalar máquina de beneficiar café à margem da estrada que se dirigia para Vila Monteiro, ( atual Cardoso ).Com a colaboração de Antônio Cândido Borges, que concedeu uma área de seu sítio para a montagem da "maquina ", foi feita demarcação para outra povoação, vizinha à "Santa Helena", acabando por receber também a cooperação do Cel. Militão Alves Monteiro e Manoel Inácio Pimenta.São considerados, também, pioneiros de Cosmorama Vitório e José Stachissini.A medição e locação do terreno foram executadas por Germano Robach, ajudado por Sebastião Almeida Oliveira, cabendo a este último a escolha do nome do povoado:" Cosmorama " ( do grego "Kosmo"= mundo e " rama "= vista, ou seja "lugar onde se descortinam vastos horizontes " ). Em 1931 é fundada a povoação.Na revolução de 1932, Cosmorama tornou-se conhecida por constituir centro de operações, recebendo novos moradores e desenvolvendo-se, conquistou o Distrito de Paz em setembro de 1936.Com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquarense, Cosmorama intensificou o progresso.FORMAÇÃO ADMINISTRATIVADistrito criado com a denominação de Cosmorama, por Lei nº 2659, de 9 de setembro de 1936, figura no Município de Tanabi.Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, Cosmorama é distrito judiciário do Município de Tanabi.No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Distrito de Cosmorama permanece no Município de Tanabi assim figurando nos quadros fixados, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943 e Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, para vigorar em 1945-1948.Elevado á categoria de município com a denominação de Cosmorama, por Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948, desmembrado de Tanabí. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação, verificou-se no dia 10 de abril de 1949.Fixado o quadro territorial para vigorar no período de 1949-1953, o município é constituído do Distrito Sede.Assim permanecendo no quadro fixado pela Lei nº 2456, de 30 de dezembro de 1953, para vigorar em 1954-1958.

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Cidade de Américo de Campos


Em 1920, Manoel Francisco Tomaz e Henrique de Souza Lima , planejaram fundar um patrimônio nos sertões entre o rio Preto e o São José dos Dourados, recebendo do procurador de Escolástica Augusta de Vasconcelos, proprietária da Fazenda Águas Paradas, a doação de dez alqueires de terra para o Bispado de São Carlos, divididos em quarteirões, criando o povoado de Vila Botelho.Outros colonizadores apoiaram o empreendimento, como João Batista de Souza Filho, Joaquim Manoel Serapião, Olegário Nogueira da Silva, Francisco Vilar Horta, João Batista da Silveira, Fungêncio de Andrade, Israel Francisco Tomaz, Francisco Goulart, Carlos Lauer e Guilherme Palhate, que se destacaram no desenvolvimento e administração do núcleo.Em 1920 já estava construída a capela e o cruzeiro, iniciando-se também, as primeiras casas residenciais e comerciais, adotando o nome de São João das Águas Paradas.Em 1926 criou-se o Distrito de Paz e em 1948, o Município, agora denominado Américo de Campos, em homenagem ao político e homem público paulista.

O Distrito criado com Denominação de Américo Campos, por Lei Estadual nº 2180, de 27 de dezembro de 1926, no Município de Tanabi.Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Distrito de Américo de Campos figura no Município de Tanabi.Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, Américo de Campos é Distrito apenas judiciário e figura igualmente no Município de Tanabi.No quadro anexo ao Decreto-lei estadual nº 9073, de 31-III-1938, o Distrito de Américo de Campos permanece no Município de Tanabi assim figurando no quadro fixado pelo Decreto estadual nº. 9 775, de 30-XI-1938, para 1939-1943.Em virtude do Decreto-lei estadual nº 14334, de 30-XI-1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-48, o Distrito de Américo de Campos figura igualmente no Município de Tanabi.Elevado à categoria de município com a denominação de Américo de Campos, por Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948, desmembrado de Tanabi. Constituído de 2 Distritos: Américo de Campos e Pontes Gestal. Sua instalação se verificou no dia 10 de abril de 1949.Fixado o quadro territorial para vigorar em 1949-1953, o Município de Américo de Campos é composto dos Distritos de Américo de Campos e Pontes Gestal.No quadro fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30-XII-1953 para vigorar em 1954-1958, O Município de Américo de Campos é constituído de 2 Distritos, Americo de Campos e Pontes Gestal.Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960.Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado de Américo de Campos o Distrito de Pontes Gestal.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído do Distrito Sede.

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Cidade de Pontes Gestal


O povoado de Vila Gestal teve seu início em 1924, quando o Coronel Manoel Pontes Gestal, descendente de espanhóis, veio para a região noroeste, acompanhado de sua esposa Dona Joana e filhos. Naquela época o coronel adquiriu uma fazenda e tinha a intenção de desenvolver a agropecuária. A fazenda, formada por terras virgens, tinha a multinacional inglesa Fazenda Guariroba, como vizinha de divisas.A Fazenda Guariroba era grande empregadora de mão-de-obra e atraía contingentes populacionais dos estados do nordeste, Minas Gerais e São Paulo vindo em busca de trabalho nas lavouras de arroz, feijão e milho, sendo uma das únicas da região que desenvolvia a atividade agrícola

No início dos anos 60 começou a ser articulado o movimento de emancipação de Pontes Gestal, até então distrito de Américo de Campos. Um grupo liderado pelo filho do coronel, Frederico Pontes Gestal, juntamente com Jorge Lacerda, José Lúcio de Oliveira entre outros organizou uma comissão apoiada pelo povo e conquistou a emancipação de Pontes Gestal com a promulgação pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo da Lei nº. 8.092, promulgada em 28 de fevereiro de 1964, elevando o distrito de Pontes Gestal à categoria de Município, cuja instalação data de 10 de abril de 1965, tendo o seu primeiro mandato de prefeito da cidade assumido por Frederico Pontes Gestal.

Em 1935 o coronel Manoel Pontes Gestal descobriu em suas terras uma lagoa, batizada como “Lagoa da Olaria”, com grande jazida para extração de argila, própria para o fabrico de tijolos e telhas, onde instalou-se uma olaria. As terras do coronel passaram a gerar emprego, aumentando a migração de população de outras regiões. À partir de então, o coronel Pontes Gestal, passou a lotear parte de suas terras, vendidas na época, por datas, à lavradores e trabalhadores de sua fazenda e também da Fazenda Guariroba.Um povoado começa a se formar, surgindo as primeiras casas de alvenaria. Em 1937 foi levantado o cruzeiro de fundação da Vila Gestal, nome escolhido através de plebiscito realizado junto à população. O povo da Vila Gestal organizou-se em mutirão para construir a capela de São Roberto Belarmino, cujos materiais, telhas e tijolos foram doados pelo coronel Manoel Pontes Gestal.Numa região de terras virgens, as práticas de lazer e de cultura eram desenvolvidas pela população na pesca, caça e nos bailes de forró, organizados nos terreiros das propriedades rurais.Vila Gestal começou a crescer sempre como esforço da população. Os produtores rurais da época emprestaram suas máquinas e ferramentas para a abertura de ruas e estradas. A Fazenda Guariroba doou todos os postes para a instalação da rede elétrica.Na década de 40, as crianças de Vila Gestal ganharam a primeira escola, que atendia os alunos até o terceiro ano primário. O comércio formado por mercearias e uma sapataria que confeccionava, além de calçados e botinas, fabricava, também, os arreios para os cavaleiros da região, para atender a crescente população.Com a chegada dos arrendatários na década de 50, as lavouras de algodão foram introduzidas nas atividades agrícolas e, posteriormente, a pecuária.Segundo relato de pioneiros ainda residentes no município, foi a partir desta década que se iniciaram os grandes desmatamentos da região. Juntamente com a expansão das lavouras, a vigorosa vegetação que cobria toda a área de Vila Gestal até as margens do rio Preto, foi deixada de existir. Várias espécies de animais desapareceram e a pesca foi tornando-se, cada vez mais escassa.


Conheça mais: www.pmpontesgestal.com.br

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Cidade de Parisi



No início eram duas fazendas, do lado direito de quem chega na cidade existia a Fazenda Parisi, de propriedade dos irmãos Parisi, Sr. Aurélio, Luiz, Fioravante, e Joaquim Parisi, do lado esquerdo a Fazenda Marco de propriedade do Sr. Marco Gabriel da Silva, ambas as fazendas venderam pequenos lotes para alguns comerciantes, que aqui queriam se instalar e o fizeram, construindo seu comércio e casa ao longo da divisa das duas fazendas, atualmente Rua Dr. Fernando Costa, haviam algumas casas, meia dúzia de “vendas” e uma cerealista, desta pequena aglomeração, surgiram a Vila Parisi à direita e a Vila Marco à esquerda.Alguns anos depois o Senhor Marco Gabriel da Silva resolveu mudar-se e vendeu toda a fazenda, o que propiciou o crescimento da vila na parte esquerda, tornando-se tudo então Vila Parisi.Existia também uma Igreja na antiga Vila Parisi, sendo o padroeiro Santo Antônio e na Vila Marco um dos moradores Sr. Granzoto por ter feito uma promessa construiu uma capela em louvor a Nossa Senhora Aparecida.Como o desenvolvimento foi maior do lado da antiga Vila Marco e a capela já era pequena para receber seus fiéis, foi feita então a Igreja Nossa Senhora Aparecida, na única praça da vila, em 1945.
Ocorreu então a primeira eleição para prefeito e vereadores em 03 de outubro de 1992, sendo eleito Prefeito o Senhor Alzimiro Brantis, candidato pelo P.M.D.B. e fundador da Comissão Emancipadora do Distrito de Parisi.Em 1º de Janeiro de 1993, o município teve sua emancipação política.

Conheça mais: http://www.pmparisi.com.br/

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Cidade de Palestina


A origem de Palestina está quase toda consignada em atas das reuniões, que na época foram feitas por moradores da região, sempre sob a presidência de Valentim Álvarez, considerado fundador da cidade.
Consta, pois, daqueles documentos que a fundação deu-se a 1° de janeiro de 1922, quando, em casa de Egydio Zaccaro, na fazenda Piau, ficou resolvida a constituição de um patrimônio sob a denominação de "São João da Paulistina".
Seguiram-se várias reuniões numa das quais Valentim Alvarez anunciou sua disposição de doar parte de sua propriedade ao patrimônio, reservando um quarteirão para que se construísse a igreja em louvor a S. João Baptista. O patrimônio constituído ficava situado entre as cabeceiras das fazendas: Canoas, Jardim e Piau, onde se formou o pequeno povoado.
Tornou-se distrito de paz pela Lei n° 2236, de 22 de dezembro de 1927, no município de Nova Granada e elevado a município na comarca de S. José do Rio Preto, pela Lei n° 2782, de 23 de dezembro de 1936.
O município de Palestina, instalado no dia 30 de maio de 1937, constitui-se pelo Decreto n° 10.001, de 24 de fevereiro de 1939, com o distrito de paz do mesmo nome, que ficou dividido em 3 zonas, sendo a 1ª Palestina, 2ª Santa Filomena e 3ª Guarda-Mor.
O Decreto-lei n° 14.334, de 30 de novembro de 1944, transformou as zonas em distrito e mudou-lhes os nomes – Santa Filomena passou a denominar-se Boturuna e Guarda-Mor, Jurupeba.
Pela Lei n°233, de 24 de dezembro de 1948 foi incorporado o distrito de paz de Duplo Céu.
Origem do nome:Palestina, nome dado por colonos de origem turca ou palestina.


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Cidade de Ouroeste


O município de Ouroeste está localizado a noroeste do estado de São Paulo. Ocupando uma área geográfica de aproximadamente, 282 quilômetros quadrados, distanciado 620 quilômetros da capital paulista, tendo como limite norte, Iturama-MG; limite sul, Guarani d' Oeste-SP; limite leste, Indiaporã-SP; limite oeste, Turmalina-SP. Abrange nessa área geográfica, 2 (dois) centros urbanos: a cidade de Ouroeste e o povoado de Árabe. Tem como vias de acesso: Rodovia Waldir Percy Semeghini - Fernandópolis; Rodovia Euclides da Cunha - São José do Rio Preto; Rodovia Washington Luís - São Paulo (capital).
O nome Ouroeste se origina da combinação das palavras Ouro, que bem define o valor das produtivas terras, sua riqueza e potencialidade, com a palavra Noroeste, ponto cardeal que identifica a sua localização geográfica, no estado de São Paulo.



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Cidade de Magda


Os desbravadores das terras que formariam o município de Magda foram Miguel Caselli e Francisco Pereira, que deram inicio à plantação de suas lavouras nas proximidades do rio São José dos Dourados, por volta de 1935.
Após a chegada de outros agricultores, o povoado foi definitivamente instalado, em 5 de março de 1929, com a doação de terras para a constituição de um patrimônio feita pelo coronel João Braga. Em 30 de novembro de 1944 tornou-se distrito do município de General Salgado e do próprio município de Nhandeara. O desenvolvimento considerável da lavoura permitiu sua elevação a município em 30 de dezembro de 1953.


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Cidade de Guarani D' Oeste



Guarani d´Oeste, que se emancipou como município apenas em 18 de fevereiro de 1959, foi fundada por Antônio Oliveira em 18 de agosto de 1959, foi fundada por Antônio Oliveira e Flávio Oliveira em 18 de agosto de 1948, com o nome de Nudianópolis. Sua formação administrativa teve início em 30 de dezembro de 1953, quando se tornou distrito do município de Fernandópolis. Dessa forma, suas terras fizeram parte de uma região que havia se desenvolvido, ao longo das décadas de 30 e 40, em torno da cafeicultura, praticada no sistema da pequena propriedade.


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Cidade de Paulo de Faria


Emancipada em 30 de novembro de 1938, Paulo de Faria, está localizada no noroeste do Estado de São Paulo, limitando-se ao norte com o Estado de Minas Gerais, separados pelo Rio Grande, ao sul com o município de Palestina separados pelo Rio Turvo, ao leste com o município de Orindiuva fazendo separação pelo Córrego da Mandioca e a oeste com o município de Riolandia que por sua vez separados pelo Córrego do Jacú. O município pertence à oitava Região Administrativa de São José do Rio Preto.
Sua economia é voltada para agropecuária, atualmente para o cultivo da cana-de-açúcar. Em segundo lugar está o comércio seguido da prestação de serviços. O turismo apesar de pouco desenvolvido, conta com com um cenário totalmente favorável. Dispomos de uma ampla concentração de recursos turísticos artificiais e naturais que podem ser explorados de forma sustentável, gerando no município além de lazer, emprego e renda para a população local, através da recepção de turistas e visitantes em geral. As águas dos rios Grande e Turvo, que banham Paulo de Faria oferecem grandes atrativos, não só pelas belezas naturais que ostentam, como também pela pescaria que, por sua vez, muito procurada por turistas, e fonte de renda para nossos munícipes.

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Cidade de Cardoso



Cardoso surgiu como vila a 20 de janeiro de 1937, fundada pelo saudoso cidadão JOAQUIM CARDOSO DA SILVA, bandeirante moderno, cheio de visão, conhecedor das reservas florestais da região do Rio Turvo, rumo ao Rio Grande, contígua à divisa de Minas Gerais e que viu as grandes vantagens que adviriam da formação de um povoado; patriotas, homens corajosos, para cá vieram e iniciaram um núcleo de civilização abrindo picadas e estradas às margens do Rio Turvo. Dentre esses pioneiros é justo lembrar, entre outros, os nomes de João Gonçalves do Nascimento, Manoel Abóbora, Jerônimo Tavares de Souza, Amâncio Ribeiro Baião, Antônio Fernandes Bilar, Joaquim Cardoso da Silva, este último uniu-se ao Engenheiro José Freitas Dantes e em poucos meses promoveram o levantamento da região que então era mata, muito mal aberto por picadas. O local da sede do município foi previamente escolhido e seu traçado com ruas largas e praças, foi demarcado na prancheta antes de tornar-se realidade.
Em 20 de janeiro de 1937, era fundada a Vila e começou a ser aberto o sertão repleto de terras férteis. Dotado assim de modernos recursos urbanísticos, o povoado cresceu. Reconhecendo então o progresso da vilazinha, o Dr. Fernando Costa, interventor Federal do Estado de São Paulo, promulgou o Decreto nº 12.887, datado de 24 de agosto de 1942 que criou o Distrito de Paz de Cardoso, fazendo-o pertencer à 4ª circunscrição da então Vila Monteiro, hoje Álvares Florence. Nessa época, já contava com mais de 160 casas, de tijolos, uma serraria e vários estabelecimentos comerciais e outras realizações de relevante interesse social.
Em 1948, pela Lei nº 233, de 24 de dezembro, Cardoso tornou-se politicamente emancipado, constituindo-se um novo município paulista. Porém, os pioneiros que conseguiram plantar na selva bruta este novo núcleo de progresso e viram com satisfação que seu trabalho era laureado por uma coroa de expressivo valor, sabiam que Cardoso ainda não atingira o estágio superior na escala de administração pública, que seria a Comarca; e para conseguí-la lutaram muito. Promovera o desenvolvimento do município em rítmo acelerado.
Criaram as condições necessárias para que a ascensão de Cardoso à categoria máxima de Comarca pudesse ser viável. Essa união de vontade, de esforços e de trabalho alcançaram um primeiro e importante resultado. O governo do Estado, através da promulgação da Lei nº 3.050, datada do mês de dezembro do ano de 1963, criava a Comarca de Cardoso.
Era o começo de uma grande vitória. Imediatamente foram adotadas as medidas necessárias para a construção do edifício do Fórum bem como dos prédios residenciais que abrigariam as famílias dos futuros magistrados, o Meritíssimo Juiz de Direito e o Sr. Promotor Público. Finalmente o dia da instalação da Comarca chegou – a festa aconteceu a 29 de setembro de 1968. E o município preparou as comemorações que se faziam precisas à altura dos acontecimentos. Afinal, era sanção Pública e oficial do Atestado de maioridade da Vilazinha perdida na mata virgem das margens do Rio Turvo, próximo da divisa com o Estado de Minas Gerais, iniciada no longínquo ano de 1937. Como Comarca, Cardoso abrange os municípios de Mira Estrela e Pontes Gestal e prossegue no mesmo ritmo de progresso, crescendo demograficamente, economicamente no concerto geral dos municípios paulistas, que fazem deste Estado a grande, rica e poderosa nação brasileira.

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Cidade de Mira Estrela


Mira Estrela é uma cidade que nasceu do nada, mas que teve a vantagem de ser povoada por pessoas "de garra", que lutaram, sem medir esforços, para transformar um simples povoado, em um município com excelente qualidade de vida.
A história de Mira Estrela, infelizmente não foi registrada integralmente em arquivos, apenas é preservada pela tradição oral. Em 21 de fevereiro de 1941 nascia assim um povoado que, teve o privilégio de ser considerada pela ONU como uma das melhores cidades do Brasil para se viver.
O município de Mira Estrela localiza - se na Região Oeste do Estado de São Paulo.
Mira Estrela é ligada pela rodovia SP 527 (Mira Estrela á Fernandópolis), e por duas vicinais asfaltadas (Indiaporã e Cardoso), sendo a principal rodovia de acesso á rodovia SP 527, denominada Rodovia Cândido Brasil Estrela.
A área do município é de 217,8 km, sendo que a zona urbana é de 604.517,15m.
A principal atividade econômica do município baseia-se na agropecuária sendo a carne, o leite, o algodão e o milho os principais produtos.
Mira Estrela é um município que muito lentamente vai se desenvolvendo, Mira Estrela possui uma praia artificial no lago da Água Vermelha, o que a faz ser conhecida na região e a torna uma das cidades mais visitadas por turistas de todos os lugares da região.
Quem vê Mira Estrela hoje, não acredita que em 1915, a região era uma mata densa, despovoada, tendo animais silvestres como habitantes. O único morador da região era o Sr. Manuel Gonçalves, mais conhecidos nas imediações como Manuel Abóbora.
Este primeiro morador veio de Barretos e se fixou no Córrego da Capituva, tendo como vizinhos apenas os moradores nativos, ou seja, os animais que corriam soltos pela mata.
A história de nosso município inicia-se em 1924, com a figura do Sr. Cândido Brasil Estrela, que possuía na época uma fazenda em Mirassol e que pretendia formar uma quantidade grande de cafeeiros, objetivando atingir 1.000.000 pés de café, no início iria plantar 100.000 pés. A essa época só existia na região, Mirassol, Monte Aprazível, Tanabi e Cosmorama. Votuporanga, Fernandópolis e Cardoso ainda estavam sendo formadas.
Com o objetivo de vir para o que no viria a ser Mira Estrela, o Sr. Cândido contratou 200 peões, pois na época era muito difícil conseguir trabalhador na região. Esses peões vieram abrindo estradas para possibilitar a chegada até a atual área adquirida.
O Sr. Cândido Brasil Estrela, fixou residência na sede do Córrego de Ouro Verde, ali construiu uma colônia, fez também a derrubada dos matos e iniciou o plantio da lavoura de café, quando o inesperado aconteceu, sem que ninguém pudesse fazer nada. Em 1929, o mundo inteiro entrou na maior crise econômica que já se conheceu na história do capitalismo.
Vendo que não podia continuar com a cafeicultura parou tudo que estava fazendo, pois o café nada mais valia. E assim se o Sr. Cândido continuasse, perderia muito dinheiro e iria se quebrar, como grande parcela de fazendeiros do café, quebraram. Era impossível reverter as conseqüências da crise, pois a depressão econômica era total.
Optou por retornar a Mirassol, sua terra natal, e aguardar o desenrolar da crise. Deixou o Capitão Delfino tomando conta de sua fazenda, bem como de seus pertences.
Em 1938 o Sr. Cândido B. Estrela retorna para Mia Estrela e espera a recuperação da grande crise econômica de 1929.
O Sr. Cândido tinha uma propriedade em Mirassol, lá morava a família Castrequini, Família de grande valor pessoal, de origem italiana, eles formavam um grande eucaliptal par o Sr. Cândido, eram muito trabalhadores. O chefe dos irmãos era o Sr. Benedito Castrequini, depois Paschoal Castrequini, Vicente, Paulo, Salvador e ainda outros irmãos, mas esse era o grupo maior. Convidados em 1941 a virem para cá (Mira Estrela), reiniciaram a abertura da fazenda que era de mais ou menos 4.000 alqueires de terras. O Sr. Cândido vendeu para os Castrequini 400 alqueires, que foram subdivididos entre os membros da família.
A cidade de Mira Estrela foi fundada no dia 21 de fevereiro de 1941, no mesmo local onde está hoje, na época abrangeu uma das terras vendida aos Castrequini, e uma parte da fazenda do Sr. Cândido. A cidade foi fundada no espigão de água dos Córregos Pádua Diniz e Córrego Cervo ou Taquari, no entroncamento das fazendas.
Mira Estrela foi fundada com a implantação de um Cruzeiro na praça (muita gente não vê nesse cruzeiro a importância que ele tem para a cidade, mas deveriam preserva-lo, pois ele é o marco histórico da fundação). Foi construído também uma pérgula (em formato de estrela) que hoje já não possui as formas originais da época. Todos os prefeitos que estiveram em Mira Estrela modificaram ainda mais o formato dessa pérgula. Se fossem conservadas as origens, teríamos hoje um grande patrimônio histórico.
Mira Estrela foi loteada pelo Sr. Cândido que abriu quarteirões e doou para as pessoas que quisessem construir moradias fixas. Para incentivar a permanência das pessoas na região instituiu-se a Fundação Cândido Brasil Estrela, criada em 03 de outubro de 1952, sendo designado o Sr. Draúsio Medina Estrela, para seu primeiro provedor.
O patrimônio econômico da Fundação constituiu-se de inúmeros imóveis em Mirassol e Mira Estrela, a eles doados pelos seus instituidores: Cândido Brasil Estrela e sua esposa Maria da Glória Medina Estrela e os filhos Carlos, Lúcia, Colbert e Draúsio. Essa fundação teve por objetivo dar um impulso e revigorar o crescimento de Mira Estrela, instituir uma nova etapa e ampliar as perspectivas de vida aos moradores.
No dia 06 de agosto de 1955 houve uma festa inaugural das obras que a Fundação Cândido B. Estrela estava construindo para os lavradores pobres do campo.
Essa fundação apresentou como proposta as seguintes obras: Clube recreativo, Moderno prédio para a escola do núcleo ( 4 ano primário ), Biblioteca, Escola mista Santa Matilde (outra unidade escolar em zona rural, Play – Ground, Dois jardins públicos, Pérgula estelar (concreto cromado), Luz elétrica (pública), Emplacamento das ruas; Abrigo para cavaleiros; Painel histórico; Posto Policial; Posto de assistência e medicamentos; Sede na fazenda da fundação; Casa do zelador de obras da fundação; Associação rural e Brasão de armas
Aconteceu também no dia 06 de agosto de 1955 a festa do Padroeiro da cidade que é São Bom Jesus. Nesse dia, muitas autoridades regionais visitaram o povoado, pois nessa época, Mira Estrela não era município ainda, a vila foi visitada por muitas pessoas importantes, até fotógrafos foram registrar o grande acontecimento.
O terreno para a construção do jardim central foi doado por Draúsio Medina Estrela, empreitaram pessoas para arar a terra com boi e trouxeram as mudas de árvores para serem plantadas no horto florestal de São Paulo.
No jardim havia 36 bancos grafados com dizeres educacionais. Antes da construção do jardim não havia sarjetas, canteiros , nenhum ponto de referência, a responsabilidade de providenciar melhorias foi entregue ao provedor da fundação o Sr. Draúsio Medina Estrela. Para a criação do município de Mira Estrela, o Sr. Cândido e o Sr. Draúsio redigiram toda a documentação necessária, tiveram também o apoio político do deputado que muito trabalhou por Mira Estrela se tornasse município, o Dr. Aluísio Nunes Ferreira.
Assim que Mira Estrela emancipou-se tiveram que escolher o 1 prefeito e o escolhido foi o Sr. Paschoal Castrequini, que governou Mira Estrela de 1965 a 1969.
Após Paschoal Castrequini foi eleito o prefeito o Sr. Manoel. Estrela Matiel (Neco) que exerceu o mandato de 1969 a 1971.
Ociro Valeriano da Silva foi prefeito de Mira Estrela, no período de março de 1973 até 31 de janeiro de 1977. Durante sua administração foi construído o 1. asfalto em Mira Estrela, foram abertas as avenidas que circundam os jardins, dando melhor aspecto a cidade.
O prefeito sucessor do Sr. Ociro Valeriano da Silva, Benedito Estrela Matiel, conseguiu o asfalto que liga Mira Estrela a Fernandópolis e a construção da prainha artificial, seu mandato foi de 01 de janeiro de 1977 à 31 de janeiro de 1983.
Em 1978, o município foi inundado pela Barragem da Usina de Água Vermelha, perdendo grande parte de suas terras férteis e tendo um enorme prejuízo ecológico, perdeu-se praticamente todas as matas siliares, fauna e flora, essa inundação provocou grande alteração no município, ocasionando o Êxodo rural pois as pessoas que residiam ás margens do rio, e , alterando a geografia do município. Por outro lado, trouxe também o desenvolvimento agrícola, com a instalação de irrigações, aumentando assim a produção agrícola e gerando empregos.
O sucessor de Benedito Estrela Matiel foi Santo Francisco de Oliveira, com mandato de 01 de fevereiro de 1983 á 1988. O prefeito deu inicio a um programa contra a desnutrição infantil, através da distribuição de cestas básicas ás famílias carentes.
Novamente pela segunda vez o Sr. Ociro Valeriano foi reeleito, prefeito de Mira Estrela, para exercer o seu mandato até de 31 de dezembro de 1992. O seu sucessor foi o Sr. Antonio Carlos do Prado, que exerceu o mandato de 1 de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996, realizou investimentos na área de turismo tais como: Vicinal de 5.000 metros, que dá acesso a Prainha; Implantou o projeto de " Trilha Ecológica " na mata dos macacos em convênio com o ministério do Meio Ambiente MMA.
Milton Luizon foi prefeito de Mira Estrela no período de 1 de janeiro1996 a 31 de dezembro de 2000 e foi sucedido por Antonio Carlos “Macarrão” do Prado, que pela segunda vez, assumiu a Prefeitura de Mira Estrela.
A Fundação Cândido Brasil Estrela tem grande importância para o desenvolvimento do município, pois, através do contrato do comodato cede vários prédios á administração municipal que cuida e utiliza os prédios ou cedes aos órgãos públicos do Estado.
Desde a sua fundação Mira Estrela foi crescendo lentamente, mas, a partir das obras de fundação, passou a desenvolver-se , no início cresceu mais que Macedônia e que outras cidades circunvizinhas. O desenvolvimento deu impulso a cidade que começou a atrair comerciantes; o 1 comerciante a se estabelecer em Mira Estrela foi o Sr. Firmo Gouveia.
A escola pública de ensino fundamental e médio, tem o nome de E.E.P.S.G "Paschoal Castrequini". Foi uma homenagem que a população prestou a ele.
A Rede Globo, através de um dos principais programas da emissora, divulgou (em 1999) uma matéria em que Mira Estrela figurava no relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) como a melhor cidade do Brasil sob o novo aspecto de distribuição de renda. Segundo o relatório, contribuíram para esta classificação o atendimento a saúde, educação e principalmente o baixo índice de mortalidade infantil no município.
“Em fevereiro de 2002, o prefeito de Mira Estrela, Antonio Carlos Macarrão do Prado, foi considerado o melhor prefeito da 8. região administrativa, onde 48 prefeitos foram avaliados através de pesquisa do Instituto Regional de Pesquisa. Segundo o responsáveis pelo instituto a razão da premiação deveu-se a conservação das entradas rurais, merenda escolar, qualidade da saúde, conquista de maquinários e outros setores como esporte e lazer”. (Fonte: Jornal “Tribuna Regional” – edição 339 – 28/02/03)


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Cidade de Valentim Gentil


O povoado que deu origem a Valentim Gentil chamava-se Jacilândia, tendo sido seus fundadores, os pioneiros Raphael Cavalin, João Novaes, José Honório Filho. Estes, juntos com outros desbravadores, chagaram à região, então inabitada e inóspita, colocando o primeiro marco no dia 03 de maio de 1943. Com a formação do primeiro núcleo habitacional, outras famílias foram atraídas, trazendo o progresso e o desenvolvimento para a localidade. Em 1947, quando já possuía aspecto bastante diverso da época da fundação, seu nome Jacilândia foi mudado para Valentim Gentil. A povoação estava, então, subordinada ao município de Votuporanga, mas, dado ao progresso que experimentava, as autoridades concederam-lhe a autonomia política, proporcionando o direito de decidir o seu próprio destino, como unidade municipal. Assim, no dia 24 de dezembro de 1948, conforme o que determinava a Lei nº. 233, Valentim Gentil era elevado à categoria de distrito e município, tornando realidade velho sonho de seus moradores. A instalação do Município deu-se em 1º. de janeiro de 1.949, e em 10 de abril daquele ano, era solenemente empossado o seu primeiro Prefeito, o Dr. Augusto Alves dos Reis, que governou Valentim Gentil até 10 de abril de 1953.Na atual legislatura, o Município é presidido pelo Sr. Adilson Jesus Perez Segura, nascido no dia 06 de agosto de 1962, na cidade de Valentim Gentil, filho do Sr. Aparecido Gerez Segura e da Sra. Isabel Garcia Perez Segura. Casado com a Sra. Rosalina Keiko Yakashiro Segura, é pai de três filhos: Lilia Mara, Vinícius e Adilson Júnior. Ingressou na vida pública como vereador e ficou por três mandatos, de 1992 a 2004, presidindo a Câmara Municipal por dois períodos e os outros como Secretário.Conta com a colaboração do ilustre Vice-Prefeito, Padre Luiz de Souza Dias, nascido no dia 19 de outubro de 1951, na cidade de Monções-SP, filho do Sr. João de Souza Dias e da Sra. Brígida Cavazane Serradilho.A combativa Câmara de Vereadores é brilhantemente presidida pela Sra. Marlene Ribeiro Louzada Marin, que assumiu após o falecimento do saudoso Jair Estrada, em 09 de julho de 2009. Tem como digníssimos pares: Victor Cavalin Petinelli; Marcos César Pereira do Livramento; José Carlos Espinosa; John Robson Ferreira Diogo; Fabiano dos Santos Pinheiro; Rafael Nixon Pereira Marques; José Carlos dos Santos; e Lourdes Maria Moreira da Silva.


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Cidade de Fernandópolis


A criação de gado em Minas Gerais e no sul de Mato Grosso forçou o estabelecimento de uma ligação entre Sant’Ana do Paranaíba e a região em desbravamento no interior: a Estrada Boiadeira. Atravessando o rio Paraná a Estrada Boiadeira ligava o atual Mato Grosso do Sul à região e orientando-se pelo curso do rio São José dos Dourados servia para conduzir as tropas e o gado a São José do Rio Preto e, daí atingir Barretos, forte entreposto de comercialização, reduzindo o trajeto até então utilizado, via Uberaba conforme figura abaixo.Os caminhos das Estradas Boiadeiras permaneceram por longo tempo as únicas vias de penetração do povoamento do chamado Sertão de Rio Preto, e desse modo, foi a estrada boiadeira que conduziu os primeiros colonizadores ao território, hoje denominado Fernandópolis.

Na seqüência, a ferrovia, o café e o desenvolvimento da agricultura consolidam a região e aceleram o processo de povoamento através de contínua migração. As primeiras plantações em Fernandópolis foram realizadas em 1929 por um imigrante italiano e um migrante baiano. “Afonso Cáfaro, o italiano, e Francisco Arnaldo da Silva, o baiano. Este último chegando na região neste mesmo ano,” abriu “a fazenda, plantou café e retornou à Olímpia, regressando anos depois. Cáfaro tem como primeira escritura de propriedade na região, o ano de 1917. Posteriormente,adquiriu mais propriedades e dedicou-se as plantações de café” (Bizelli, 1993, p.62, nota 5)


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Cidade de Álvares Florence


Preservar a história de uma localidade, deveria ser obrigação daqueles que a governam, aliás de todos que nela habitam, contudo observa-se no decorrer do tempo um grande descaso e muitas vezes (na maioria) este desprezo custa a perda da identidade da localidade e daqueles que a construíram. De acordo com a edição Rede Municipalista – Expo Nacional dos Municípios, consta que lá pelos fins do século passado aportou nestas paragens o senhor Joaquim Pedro da Silva, que como possuinte abriu a primeira morada desta região, onde constituiu enorme família. O pequeno lugarejo passou a ser conhecido como São João Batista do Marinheiro e um bom tempo se passou até que os moradores decidissem fazer um “Terço” que aconteceu em 24 de Junho de 1917; vale lembrar que no princípio devido a difícil penetração, o lugarejo era usado como esconderijo por indivíduos foragidos da justiça. Em 1926, pela lei nº 2179, o povoado foi elevado a categoria de Distrito de Paz, criado no município de Tanabi, comarca de São José do Rio Preto e adotou-se o nome de Vila Monteiro, em homenagem ao Cel. Militão Alves Monteiro que era prefeito de Tanabi, e doador do patrimônio para formação da pequena vila. Em 30 de Novembro de 1944, Vila Monteiro teve sua denominação alterada para o nome de IGAPIRA, passando a pertencer ao recém criado município de Votuporanga na condição de 2ª zona distrital, isso de acordo com o Decreto nº 14.434. Inverte-se, portanto a situação, já que pelo decreto nº 11.054 de 24/04/1940 era criado o distrito de Votuporanga, constituindo-se 2ª zona distrital de Monteiro. Trava-se então a luta pela emancipação político-administrativa, formando-se uma comissão composta pelos seguintes senhores: Dr. João Carlos Miranda, Chafic Jorge Sarquis, João Soares, Eduardo Oliveira Portugal, Cassiano José Silva entre outros e depois de muitos tropeços, embaraços e desilusões conquistam a transformação do distrito em município pela lei nº 233 de 24/12/1948, adotando-se o nome de Álvares Florence em homenagem ao ex-presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Dr. Francisco Álvares Florence tendo sido implantado o município e empossado nosso primeiro prefeito, e nossa primeira câmara Municipal em 10/04/1949.
Conheça mais: www.alvaresflorence.sp.gov.br

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Cidade de Riolândia



A peneteração dos primeiros desbravadores da região próxima à confluência do rio Turvo com o rio Grande, primitivamente habitado pelos índios Caiapós, se faz através de Minas Gerais.
Foi o catequista, Padre José Vicente Gonçalves de Macedo, quem, descendo o rio Verde, estabeleceu contato com os índios aldeados junto à foz, onde hoje se localiza a Cidade mineira de São Francisco de Sales e que acabou transpondo o rio Gande e penetrando em São paulo pelo rio Turvo.
Nesse último rio, a missão catequista estabeleceu uma colônia no local à jusante da Cachoeira do Talhadão, onde mais tarde foi instalado o porto do marques. Pacificados os índios, pelo Padre Macedo, vieram diversas famílias paulistas, mas que seguiram o mesmo percurso missionário, isto é, pelo triângulo Mineiro. Assim vieram os Costa Maldonado, os Lemos Campos, os Santana e Felisbino, que passaram a ocupar as terras do Turvo, mais tarde constituindo um povoado juntoao córrego do Veadinho. São considerados fundadores, Antônio Livino Borges e Joaquim Escolástico Maldonado.
Embora a povoação tivesse sua formação em fins do século passado, somente em março de 1935 foi criado o Distrito de Paz, no Município de Olímpia, com o nome de Veadinho. Em 1944 foi alterado para Veadinho do Pôrto e, em 1953, passou à denominação de Riolândia.
Conheça mais: www.riolandia.sp.gov.br

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Cidade de Votuporanga


VOTU = ar, brisa e PORANGA = belo, bom, bonito

Votuporanga foi fundada no dia 08 de agosto de 1937. A história do município está ligada ao ciclo econômico do café. A cidade nasceu de um empreendimento da Theodor Wille & CIA LTDA, representada por Carlos Helving e Guilherme Von Trumbach. Nos anos 30, a empresa de origem alemã, com sede em Santos e proprietária de terras no chamado “Sertão de São José do Rio Preto” ou “Sertão Tanabiense”, colocou à venda 12 mil alqueires de uma gleba denominada Marinheiro de Cima.
A área do Marinheiro de Cima pertencia a Francisco Shimidt, um grande fazendeiro, na época conhecido como “Rei do Café”. Em 1936 o café não atingiu o preço suficiente para que Schimidt quitasse um empréstimo feito para custear a lavoura e, por causa das dívidas, foi obrigado a entregar as terras à empresa Theodor Wille.
Germano Robato, um dos primeiros compradores de lotes, solicitou a Sebastião Almeida Oliveira, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, que fosse escolhido um nome para a cidade que estava por nascer. Sebastião sugeriu o nome “Votuporanga”, que na língua Tupi-Guarani significa “Bons Ventos”, “Bons Ares” ou “Brisas Suaves”. O nome proposto refletia a topografia do local e foi aceito sem ressalvas.
Votuporanga foi inaugurada no dia 8 de agosto de 1937. A grande festa contou com a presença de centenas de pessoas de todas as classes sociais vindas de localidades vizinhas. Durante a solenidade, foi levantado o cruzeiro, marco simbólico. Padre Isidoro Cordeiro Paranhos, representante do bispado de São José do Rio Preto celebrou a missa campal num altar improvisado.
A festa foi um grandioso churrasco popular, animada por renomados violeiros da região.
Centenas de pessoas de localidades vizinhas prestigiaram a solenidade.
O progresso de Votuporanga deve-se especialmente à agricultura. Desde que foi fundado, o município se tornou grande produtor de café, algodão, milho, feijão, arroz, banana, maçã e mandioca. Na pecuária destacou-se, principalmente, a criação de bovinos e suínos.
Em 1945, a cidade toma um novo impulso com a implantação da antiga Estrada de Ferro Araraquarense, que possibilitou o escoamento mais rápido da produção agrícola e promoveu o crescimento da cidade.
A decadência da economia cafeeira e o aumento da urbanização estimularam o mercado de trabalho na indústria e na construção civil.
Atualmente, a economia baseia-se num grande e produtivo pólo moveleiro, considerado um dos maiores do Brasil. O comércio e a agricultura também são destaques na região.

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