Cidade de Pontes Gestal


O povoado de Vila Gestal teve seu início em 1924, quando o Coronel Manoel Pontes Gestal, descendente de espanhóis, veio para a região noroeste, acompanhado de sua esposa Dona Joana e filhos. Naquela época o coronel adquiriu uma fazenda e tinha a intenção de desenvolver a agropecuária. A fazenda, formada por terras virgens, tinha a multinacional inglesa Fazenda Guariroba, como vizinha de divisas.A Fazenda Guariroba era grande empregadora de mão-de-obra e atraía contingentes populacionais dos estados do nordeste, Minas Gerais e São Paulo vindo em busca de trabalho nas lavouras de arroz, feijão e milho, sendo uma das únicas da região que desenvolvia a atividade agrícola

No início dos anos 60 começou a ser articulado o movimento de emancipação de Pontes Gestal, até então distrito de Américo de Campos. Um grupo liderado pelo filho do coronel, Frederico Pontes Gestal, juntamente com Jorge Lacerda, José Lúcio de Oliveira entre outros organizou uma comissão apoiada pelo povo e conquistou a emancipação de Pontes Gestal com a promulgação pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo da Lei nº. 8.092, promulgada em 28 de fevereiro de 1964, elevando o distrito de Pontes Gestal à categoria de Município, cuja instalação data de 10 de abril de 1965, tendo o seu primeiro mandato de prefeito da cidade assumido por Frederico Pontes Gestal.

Em 1935 o coronel Manoel Pontes Gestal descobriu em suas terras uma lagoa, batizada como “Lagoa da Olaria”, com grande jazida para extração de argila, própria para o fabrico de tijolos e telhas, onde instalou-se uma olaria. As terras do coronel passaram a gerar emprego, aumentando a migração de população de outras regiões. À partir de então, o coronel Pontes Gestal, passou a lotear parte de suas terras, vendidas na época, por datas, à lavradores e trabalhadores de sua fazenda e também da Fazenda Guariroba.Um povoado começa a se formar, surgindo as primeiras casas de alvenaria. Em 1937 foi levantado o cruzeiro de fundação da Vila Gestal, nome escolhido através de plebiscito realizado junto à população. O povo da Vila Gestal organizou-se em mutirão para construir a capela de São Roberto Belarmino, cujos materiais, telhas e tijolos foram doados pelo coronel Manoel Pontes Gestal.Numa região de terras virgens, as práticas de lazer e de cultura eram desenvolvidas pela população na pesca, caça e nos bailes de forró, organizados nos terreiros das propriedades rurais.Vila Gestal começou a crescer sempre como esforço da população. Os produtores rurais da época emprestaram suas máquinas e ferramentas para a abertura de ruas e estradas. A Fazenda Guariroba doou todos os postes para a instalação da rede elétrica.Na década de 40, as crianças de Vila Gestal ganharam a primeira escola, que atendia os alunos até o terceiro ano primário. O comércio formado por mercearias e uma sapataria que confeccionava, além de calçados e botinas, fabricava, também, os arreios para os cavaleiros da região, para atender a crescente população.Com a chegada dos arrendatários na década de 50, as lavouras de algodão foram introduzidas nas atividades agrícolas e, posteriormente, a pecuária.Segundo relato de pioneiros ainda residentes no município, foi a partir desta década que se iniciaram os grandes desmatamentos da região. Juntamente com a expansão das lavouras, a vigorosa vegetação que cobria toda a área de Vila Gestal até as margens do rio Preto, foi deixada de existir. Várias espécies de animais desapareceram e a pesca foi tornando-se, cada vez mais escassa.


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